20/09/2019 - 15:22
Qualquer pessoa jurídica de direito privado com fins lucrativos pode se tornar parceira do programa, que não está aberto, contudo, à participação de pessoas físicas. Não serão aceitas doações em dinheiro, esclareceu o delegado. “A gente não aceita dinheiro. A doação é em bens ou em serviços que a polícia necessite”, explicou.
Em primeiro lugar, a Polícia Civil identifica quais são suas necessidades e, a partir daí, verifica o que o parceiro pretende doar.
“Aí, a gente faz essa adequação dentro das necessidades da secretaria”, disse. São exemplos de possíveis parcerias a doação de pneus para as viaturas da Polícia Civil, a troca de aparelhos de ar condicionado ou, ainda, pintura de delegacias, citou o coordenador do programa. “A gente verifica a viabilidade e faz a formalização”.
Valorização
“Na parte educacional, a gente consegue, a partir disso, a valorização do policial”, citou. O delegado destacou que o projeto pode ter vários tipos de vertentes: de estruturação, que envolve a parte de funcionamento das delegacias e postos técnicos; e de serviços de melhoramento estrutural.
“A gente só tem que verificar como se implementaria isso, o que pode ser feito. Mas, com certeza, é algo viável”, afirmou.
O delegado informou, ainda, que o primeiro passo é o parceiro potencial fazer um cadastro, revelando o que pretende doar, para que as doações possam ser formalizadas. O cadastro será avaliado por uma comissão da Polícia Civil, antes da assinatura do Termo de Ajuste.
A solenidade de relançamento do Programa ‘Juntos com a Polícia’ foi realizada na Academia de Polícia Sylvio Terra (Acadepol), localizada na região central do Rio de Janeiro.