SÃO PAULO, 16 OUT (ANSA) – O Ministério do Interior da Bulgária anunciou nesta quarta-feira (16), que a polícia do país prendeu quatro torcedores acusados de terem participado dos incidentes racistas ocorridos no jogo desta segunda-feira (14) contra a Inglaterra, em Sofia, pelas Eliminatórias para a Eurocopa de 2020.   

A pasta ainda revelou que outras detenções deverão ser realizadas ao longo do dia, principalmente de suspeitos de fora da capital búlgara.   

Durante a goleada da Inglaterra por 6 a 0, torcedores búlgaros fizeram saudações nazistas e destinaram cânticos racistas para os atletas britânicos. O jogo precisou ser paralisado em duas ocasiões e o anúncio que o duelo poderia ser suspenso por conta dos abusos foi recebido com vaias.   

O episódio gerou uma briga entre o governo local e a Federação Búlgara de Futebol. Em decorrência da crise, o presidente da entidade, Borislav Mihaylov, precisou renunciar ao cargo nesta terça-feira (15).   

O presidente búlgaro, Rumen Radev, também afirmou hoje (16) que os abusos raciais em Sofia foram desagradáveis para o país. No entanto, o político de 56 anos relembrou que a Bulgária salvou ao menos 50 mil judeus durante a Segunda Guerra Mundial.(ANSA)