Na última sexta-feira (16), um homem, de 52 anos, cuja identidade não foi revelada, foi morto. Ao investigar o crime, as polícias Civil e Militar coordenaram uma apreensão de mais de R$ 4 milhões em dinheiro, entre notas de dólar, euro e real, em Porto Belo, em Santa Catarina.

Atendendo a ocorrência do homicídio, policiais foram até o local onde o crime aconteceu e conversaram populares e familiares do homem. Os agentes descobriram que um dos parentes entrou no veículo da vítima logo depois do crime, retirando uma pochete e um celular. Quando questionado, o familiar confirmou ter pegado os objetos, mas se recusou a entregá-los.

De acordo com os oficiais, a vítima e dois de seus familiares já haviam cumprido pena por tráfico de drogas. Diante do que chamaram de “evidente fraude processual”, as autoridades apresentaram um pedido pela expedição de um mandado de busca e apreensão na residência do homem. O Ministério Público de Santa Catarina concedeu permissão para a representação recebida.

Com o mandado de busca e apreensão em mãos, policiais civis foram à residência da vítima, onde também estava o parente que retirou os objetos do veículo. Agentes apreenderam uma pistola .380 carregada, a pochete, celulares e bolsas com reais e dólares.

Segundo a Polícia Civil, o dinheiro foi contado por mais de três horas. O valor somava R$ 4,13 milhões, sendo R$ 528.209, US$ 643.035 e 1.200 euros.

O parente encontrado no imóvel foi preso em flagrante pelos crimes de fraude processual e porte ilegal de arma de fogo. Conforme apurado pelo UOL, um inquérito policial ainda será instaurado para apurar uma eventual lavagem de dinheiro.

No momento, as autoridades acreditam que o assassinato tenha sido um “acerto de contas” relacionado ao tráfico de drogas. A polícia vai continuar com as investigações para apurar a autoria do homicídio e a origem dos valores apreendidos.