Nesta quarta-feira (10), agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) apreenderam bolsas e joias de grifes internacionais falsificadas em lojas nos bairros Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo e Barra da Tijuca, nas zonas sul e oeste do Rio de Janeiro.

De acordo com a Polícia Civil, o valor estimado de venda dos materiais é de R$ 3 milhões. As investigações apuraram que objetos que custam, originalmente, entre R$ 3 mil e R$ 30 mil, eram vendidos a R$ 300, por exemplo.

Segundo o delegado Maurício Demétrio Afonso Alves, titular da DRCPIM, as lojas já vinham sendo monitoradas desde antes da pandemia.

“Esse é um trabalho em cima de estabelecimentos legais que vendem produtos falsos. Essas unidades vendiam os produtos piratas a 1% do valor da marca e omitiam dos consumidores informações relevantes. Essa loja já vinha sendo investigada, junto com outras, desde o fim de 2019. Então, nos últimos dois meses, intensificamos a investigação e hoje deflagramos essa operação. Eles anunciam algo falso, induzindo quem não tem instrução a comprar um produto ilegal”, contou Maurício.

As autoridades informaram que os gerentes dos estabelecimentos foram levados à delegacia e vão responder por venda de produtos falsos e venda com intenção de enganar o consumidor. Somadas, as penas podem chegar a quatro anos de reclusão.