A Polícia Civil e o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) concluíram que a tentativa de homicídio do ex-prefeito de Taboão da Serra (SP), José Aprígio (Podemos), em 18 de outubro de 2024, teria sido forjada. As forças de segurança realizam nesta segunda-feira, 17, uma operação em endereços do político e de ex-secretários municipais.
De acordo com as autoridades, a tentativa de homicídio foi planejada após a realização do primeiro turno para que Aprígio conseguisse se reeleger. A Polícia Civil fez uma reconstituição para apurar a dinâmica do crime e determinou que a ação foi organizada com a participação direta de ao menos três secretários municipais. As informações são do “Bom dia São Paulo”, da “TV Globo”.
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A Polícia Civil cumpre mandados em endereços de Aprígio nesta segunda-feira para determinar se o ex-prefeito teve participação no planejamento. Foram expedidos dois mandados de prisão temporária e dez de busca e apreensão que são cumpridos em Taboão da Serra.
As forças de segurança encontraram grande quantidade de dinheiro em espécie na residência de Aprígio. O prefeito alega que a quantia foi declarada.
Segundo as autoridades, os atiradores que dispararam contra Aprígio foram contratados pelos secretários e cada um receberia R$ 500 mil pelo serviço. Os mandantes do atentado acreditavam que a blindagem do veículo do ex-prefeito poderia segurar um tiro de fuzil.
Em contato com o site IstoÉ, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) informou que um homem foi preso e foram apreendidos celulares, computadores, dinheiro e armas na operação desta segunda-feira.
Relembre o caso
Em 18 de outubro de 2024, um veículo se aproximou do carro em que Aprígio estava e disparou contra o automóvel. Além do então prefeito, estavam no carro no momento do atentado Paulo Sérgio da Silva, tenente da reserva da Polícia Militar e secretário de Segurança Pública de Taboão, o motorista e um produtor de vídeo.
Após os disparos, Aprígio foi baleado no ombro e precisou ser internado.
