As autoridades que estão conduzindo a morte da corredora Agnes Tirop afirmam ter encontrado uma carta de confissão, a qual teria sido escrita por Ibrahim Rotich, ex-marido e suspeito de assassinar a atleta queniana.

De acordo com Andolo Munga, membro da polícia do condado de Keiyo North, o suspeito teria deixado a carta antes de tentar fugir.

“Agora, temos evidências esmagadoras para confirmar o assassinato. O laudo da autópsia e a carta de confissão do suspeito, bem como a descoberta das armas que mataram a atleta – uma faca e uma clava de madeira. São fortes evidências”, revelou Andolo.

A recordista foi encontrada no último dia 13 de outubro morta em sua casa em Iten, no Quênia, com diversos ferimentos feitos por objeto cortante que a polícia acreditar ser uma faca.

Uma das linhas de motivação para o crime é a financeira, pois a família da vítima entende que o crime aconteceu após parte de uma propriedade de Tirop ter mudado de dono há três meses.

“Ficamos sabendo com total choque que a maior parte dos bens de nossa filha mudou de mãos misteriosamente. O que é chocante é que os bens mudaram de mãos há três meses e alguns foram eliminados por seu marido, que também é o principal suspeito do assassinato. Agora estamos convencidos de que ela foi morta por causa de sua riqueza”, disse o representante da família Jeremiah Sawe ao jornal queninano “Daily Nation”.

“Há um total de 12 lotes, que desde então mudaram de propriedade. O suspeito tornou suas propriedades e acreditamos que a vítima não sabia ou estava sob coação. Além disso, não há documentos para vários veículos comprados pela atleta e, chocantemente, outro carro está registrado em nome de um dos amigos do suspeito, também sob custódia policial”, completou.