NOVA YORK, 13 ABR (ANSA) – A polícia de Nova York ainda procura pelo autor do ataque a uma estação do metrô, em ação realizada nesta terça-feira (12) e que feriu 29 pessoas.   

A principal “pessoa de interesse” é um homem de 62 anos chamado Frank R. James, responsável por locar uma van que pode estar relacionada ao ataque, já que a chave do carro foi encontrada no metrô. O veículo foi localizado na noite desta terça, mas não se sabe o paradeiro do homem.   

No entanto, as autoridades não citam James como “suspeito” da ação criminosa. “Estamos procurando determinar se ele tem alguma conexão com o ataque no metrô”, disse um dos representantes da polícia de NY, James Essig. Ainda está sendo oferecida uma recompensa de até R$ 50 mil para quem der informações sobre o paradeiro do homem.   

Um dos problemas da investigação é que as câmeras de segurança da estação de trem da Rua 36, em Sunset Park, no Brooklyn, não estavam funcionando.   

Até o momento, sabe-se que James alugou a van na Filadélfia, onde tem uma casa, e viajou até Nova York. Ele ainda é proprietário de uma outra residência em Wisconsin. Investigações revelaram vídeos do idoso criticando o atual prefeito da cidade, Eric James, e os “problemas” dos moradores de rua.   

Já sobre o ataque, os detalhes colhidos até o momento indicam que o autor começou a fazer a ação ainda com o vagão da Linha N em movimento. Ele jogou uma bomba de gás, colocou uma máscara para se proteger e abriu fogo. Foram contadas 33 marcas de bala.   

Depois, ele teria pegado uma arma Glock 9 milímetros, mas ela emperrou e ele parou de atirar para fugir na estação da Rua 36.   

Dentro do vagão, ficou uma sacola com as chaves da van, munições, um pequeno machado, fogos de artifício e uma embalagem com gasolina. As autoridades ainda encontraram outras bombas de gás e uma arma na estação. “Tivemos sorte, poderia ter sido muito pior”, disse a chefe da polícia, Keechant Sewell.   

Das 29 pessoas feridas, 10 foram baleadas e cinco estão em estado grave, mas sem correr risco de morrer, segundo as autoridades. (ANSA).