Depois de o português Cristiano Ronaldo afastar duas garrafas de Coca-Cola da mesa, antes de uma entrevista coletiva na segunda-feira, atitude que gerou perdas de US$ 4 bilhões para a empresa, o volante francês Paul Pogba adotou postura semelhante em relação a uma marca patrocinadora da Eurocopa.

Escolhido como melhor jogador da vitória da França sobre a Alemanha por 1 a 0 pela Eurocopa, o jogador removeu uma garrafa da cerveja Heineken que estava na bancada antes de iniciar sua conferência.

A cerveja, que era da versão sem álcool, foi colocada no chão. Só depois de retirar a garra, o jogador se posicionou para a sessão de perguntas. As outras garrafas, de água e refrigerante, permaneceram na mesa. O jogador é muçulmano e não consome álcool.

O gesto de Cristiano Ronaldo pode ter custado cifras milionárias à Coca-Cola. Segundo o jornal espanhol Marca, as ações da empresa estavam custando US$ 56,10 pouco antes do gesto do atacante português. Cerca de meia hora depois, quando Cristiano Ronaldo deixou a sala de entrevista, o preço de uma ação tinha atingido um valor mínimo de US$ 55,22, provocando uma desvalorização grande das ações da marca. Em termos absolutos, a empresa perdeu US$ 4 bilhões, passando de US$ 242 bilhões para US$ 238 bilhões. As perdas foram recuperadas ao longo do dia.