Luiz Inácio Lula da Silva, a quem “carinhosamente” chamo Meliante de São Bernardo (por motivos mais do que óbvios e auto explicativos), encontra-se livre, leve e solto das garras mansas da Justiça brasileira – mansa com quem pode, é claro -, e franco favorito a vencer as eleições presidenciais de outubro próximo, quando, se confirmado tal favoritismo, poderá implementar novamente a “República Cleptocrata Petista” em Banânia, este arremedo de país, esquecido por Deus e bonito por natureza, cujo destino é ser eternamente governado pelo que há de pior na política, sob a proteção dos poderes Legislativo e Judiciário, habitados por partícipes de qualidade similar.

O chefão do PT foi condenado não uma, mas duas vezes, em três instâncias, por um juiz, três desembargadores, cinco ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça), por corrupção e lavagem de dinheiro, sob provas materiais e testemunhais às pencas e incontestáveis, muitas obtidas em delações de réus confessos – pessoas físicas e jurídicas que admitiram seus crimes e devolveram parte do dinheiro roubado -, até encontrar canetas e togas mais amáveis, no STF (Supremo Tribunal Federal), que anularam os processos e as respectivas sentenças, por causa de filigranas jurídicos encontrados em milhares de páginas e pinçados pelo uso de lupas de máxima potência e extrema boa vontade jurídica.

Jair Bolsonaro, a quem chamo Verdugo do Planalto, (igualmente por motivos mais do que óbvios e auto explicativos), vem transformando a Presidência da República em uma estante com dezenas de prateleiras em que amontoam-se, em tese, crimes comuns e de responsabilidade, relacionados à Saúde Pública e patógenos; à Democracia, Estado de Direito e golpe militar; à prevaricação e abuso de Poder, além do uso indevido de equipamentos e serviços públicos, sem contar os escândalos – nem tão antigos assim – envolvendo funcionários fantasmas, uso indevido de verbas parlamentares e as famosas “rachadinhas”, apelido para Peculato, próprias ou de filhos e ex-esposas.

O amigão do Queiroz, aliás, precisa mesmo é explicar o fabuloso patrimônio imobiliário (seu e de seu clã), em grande parte adquirido em transações suspeitas, não convencionais, com o uso de dinheiro vivo, em espécie, nota sobre nota, como a compra de mansões em valores, em tese, muito abaixo do mercado, algumas delas, inclusive, financiadas com juros subsidiados por bancos estatais, registradas em cartórios de pequenas cidades, ou ainda, mansões como a que reside seu filho Renan, em que a mãe do rapaz e sua ex-esposa, primeiramente, negou a propriedade, dizendo tratar-se de um imóvel alugado, para depois admitir como próprio, comprado sabe-se lá como, onde e por quê.

Em comum, Lula e Bolsonaro, além dos enroscos judiciais e a suprema proteção, se é que me entendem o uso do adjetivo “suprema”, possuem o sentimento de ódio ao ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça (que ironia, não?) Sergio Moro, cada um por seus motivos, e neste sábado (3/9) puderam vibrar com a notícia da absurda – a meu ver, asquerosa! – operação de busca e apreensão, determinada pela Justiça Eleitoral (a mesma que nunca enxergou Propaganda Eleitoral Antecipada e Abuso de Poder Econômico de governantes que disputam a reeleição, como o caso flagrante, por exemplo, das motociatas milionárias do devoto da cloroquina), contra o agora candidato a senador (Sergio Moro).

O motivo alegado pela Justiça é ainda mais “filigraneiro” do que o utilizado para limpar a ficha-mais-suja-do-que-pau-de-galinheiro do líder do petrolão (segundo o MPF – Ministério Público Federal) e ex-tudo (ex-presidente, ex-presidiário, ex-condenado, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro) Lula da Silva. A pedido do bando, digo Partido dos Trabalhadores – o PT de Zé Dirceu, Antonio Palocci, João Vaccari Neto, Delúbio Soares e outros criminosos – o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná determinou a apreensão de material de campanha de Moro porque em desconformidade com a legislação. Qual desconformidade, prezado leitor, prezada leitora? O tamanho da fonte (das letrinhas!) dos impressos de propaganda.

Explico melhor: o artigo 36 da lei eleitoral diz que na propaganda dos candidatos a cargo majoritário “deverão constar, também, os nomes dos candidatos a vice ou a suplentes de senador, de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 30% (trinta por cento) do nome do titular.” O material de Sergio Moro, supostamente, em tese, não estava em conformidade com essa regra, e o nome do algoz dos maiores corruptos da história do ocidente democrático mundial, que hoje buscam vingança a qualquer preço, contando, inclusive, com amigos poderosos no Judiciário, estaria grafado (escrito) de forma ligeiramente maior, ou desproporcional, milimetricamente acima do permitido.

Se não entenderam bem, explico de forma ainda mais simplória: o nome “Sergio Moro” nos santinhos, panfletos e cartazes, estaria um “culionésimo” maior do que o permitido pela legislação eleitoral, se em comparação com o nome de seu suplente. Sim! Por causa deste crime hediondo, irreparável, que causou prejuízos bilionários ao País e danos irreversíveis à democracia brasileira e ao processo eleitoral – obviamente estou usando de extrema ironia – o TRE-PR, em atenção, repito, a um pedido do PT (o partido que criou, liderou e patrocinou o mensalão e o petrolão), sob aplausos do bolsonarismo golpista, entendeu correto “invadir” o apartamento do “idiota que acreditou poder peitar os poderosos do País impunente”.

Ato contínuo, após a Justiça Eleitoral mandar recolher o material de campanha de Moro, o PT e companhia iniciaram uma barulhenta onda de “manchetes”, para uso eleitoral indevido, mentiroso, deturpado e espúrio, tão característico do lulopetismo e bolsonarismo cafajestes. Espero, contudo, e acredito!, que o tiro saia pela culatra, e que o factóide político, com ares criminais, criado pelos petistas – com o auxílio luxuoso e providencial do TRE do Paraná – dê ainda mais força à campanha de Sergio Moro, e que este se eleja senador da República, para a ira definitiva dessa gente cretina que se julga, com autoridade e razão, infelizmente, haja vista a história recente do País, os donos do Brasil.