‘Podem pegar 4 anos de prisão’, diz advogada sobre bullying contra a filha de Neymar

A advogada especialista em direito de família, Antília da Monteira Reis, fala sobre o crime de cyberbullying, que envolve as filhas de Neymar

Neymar e sua terceira filha, Helena
Neymar e sua terceira filha, Helena Foto: Reprodução/Instagram

A modelo Amanda Kimberlly, mãe de Helena, de 7 meses, terceira filha de Neymar, usou as redes sociais para denunciar os ataques que a criança vem sofrendo na internet. Bastante revoltada, ela revelou que perfis anônimos estão publicando conteúdos ofensivos contra a bebê e que, mesmo denunciando as páginas, os responsáveis continuam criando novas contas para espalhar os ataques.

“Estou cansada, definitivamente cansada, desses ataques que a Helena vem sofrendo desse perfil”, desabafou Amanda no X (antigo Twitter). Segundo ela, as ofensas incluem montagens maldosas e comparações forçadas entre Helena e sua meia-irmã, Mavie, de 1 ano, filha de Neymar com a atual companheira, a influenciadora Bruna Biancardi.

Kimberlly afirmou ainda que não aceitará esse tipo de agressão contra sua filha. “Quer me atacar? Ok, eu aguento! Mas a minha filha, não! Não consigo colocar em palavras a dor que senti vendo as imagens manipuladas que essa pessoa fez da minha filha”, escreveu na web.

Além dos ataques à bebê, a modelo segue recebendo críticas e especulações sobre seu relacionamento com Neymar. Rumores apontam que ela teria engravidado enquanto o jogador ainda estava com Biancardi, mas a modelo já negou qualquer envolvimento nesse período.

Mavie também foi vítima de ataques

No final de janeiro, Bruna Biancardi também usou as redes sociais para desabafar sobre as mensagens de ódio que vem recebendo na internet. A influenciadora, que está grávida da segunda filha, fruto de seu relacionamento com Neymar, contou que as bebês, assim como o enteado, Davi Lucca, vêm sofrendo ataques online.

“Estou sendo mal interpretada por quem não sabe o que está acontecendo. Eu não estou falando sobre ataques a mim. Sinceramente, eu nem ligo para o que falam de mim. Estou falando sobre ataques que as crianças vêm sofrendo (Mavie, Helena, Davi, a bebê que está na minha barriga). Isso já passou de todos os limites! Não é normal, é cruel”, disse ela nos Stories do Instagram.

Vale lembrar que, além de Helena e Mavie, Neymar também é pai do primogênito Davi Lucca, de 12 anos, da antiga relação com Carol Dantas, e de Mel, sua segunda filha com Bruna Biancardi, que está a caminho.

Cyberbullying

Procurada pela reportagem da IstoÉ Gente, a advogada familiarista Antília da Monteira Reis fala sobre o crime de cyberbullying, prática de intimidação, humilhação, exposição vexatória, perseguição, calúnia e difamação por meio de ambientes virtuais, como redes sociais, e-mail e aplicativos de mensagens, que envolve as filhas de Neymar.

“No Brasil, a Lei 14.811/2024 criminaliza o cyberbullying, tornando-o passível de multa ou reclusão de até 4 anos de prisão. Para garantir a proteção de crianças e adolescentes, houve a inclusão dos crimes de bullying e cyberbullying no Código Penal Brasileiro”, afirma a advogada.

Segundo Antília da Monteira Reis, a mãe da criança, no caso Amanda Kimberlly e Bruna Biancardi, deve tirar prints das postagens e salvar os links para elaborar uma ata notarial que comprove a autenticidade, além de registrar um boletim de ocorrência na delegacia.

“Com o número do endereço eletrônico e o IP address dos criminosos, deve-se ajuizar uma tutela antecipada para que todas as postagens sejam retiradas do ar e que haja a proibição de novas publicações, com o objetivo de, em 30 dias, entrar com uma ação por danos morais”, completa a profissional.