BUENOS AIRES, 1 OUT (ANSA) – O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina (Indec) revelou nesta quinta-feira (1º) que a taxa de pobreza no país atingiu 40,9% no primeiro semestre de 2020, envolvendo cerca de 11,7 milhões de pessoas.   

Segundo o Indec, o número aumentou cinco pontos e meio em apenas um ano, já que no primeiro semestre de 2019, a Argentina registrou 35,4%.   

O nível de miséria ou pobreza absoluta no país é de 10,5% do total, cerca de 2,9 milhões de argentinos.   

Essa foi a pior taxa de pobreza registrada desde 2004, quando atingiu 44,3% da população, após a forte crise desencadeada em 2001.   

A maior quantidade de pobres do país está concentrada na periferia da cidade de Buenos Aires, com 5,8 milhões de pessoas.   

O Indec também lembrou que a pesquisa semestral ocorreu nos meses em que a queda de renda e o aumento do desemprego foram os mais fortes, como consequência das medidas preventivas de isolamento para conter a Covid-19.   

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou que o aumento do índice “está fortemente relacionada com a pandemia”.   

Ele ainda assegurou que os “resultados teriam sido muito piores se o Estado não tivesse intervindo com medidas de apoio”.   

(ANSA).