Os policiais José Valdir de Oliveira Junior e Victor Rodrigues Pinto da Silva, mortos por um falso policial civil no último sábado (8), seriam pais nos próximos dias. Além dele, o policial Celso Ferreira Menezes Junior, de 33 anos, também foi vítima do crime.

“Infelizmente, três crianças não conhecerão seus verdadeiros heróis que perderam justamente à véspera de uma data tão emblemática”, lamentou o comandante-geral da PM, coronel Fernando Alencar Medeiros, em nota.

O caso aconteceu na Avenida Escola Politécnica, na capital paulista. Os policiais, membros do 23º Batalhão da Força Tática de Polícia Militar Metropolitano, abordaram dois homens em um veículo, um deles se identificou como policial civil. No entanto, seu documento era falso.

Ao recolher a identificação e arma do homem para análise, os PMs foram surpreendidos com uma segunda arma, a qual o suspeito disparou contra os agentes. Feridos, eles foram socorridos, mas não resistiram aos ferimentos.

Com 14 anos de corporação, o Sargento José Valdir já era casado e tinha uma filha, de 16 anos. Sua esposa estava grávida de gêmeos. Já o soldado Victor Rodrigues, com sete anos de polícia militar, seria pai pela primeira vez, sua esposa estava próxima de dar à luz ao primeiro bebê do casal.

Durante a troca de tiros, o autor dos disparos contra os policiais foi atingido e morreu. Já o outro ocupante do veículo saiu sem ferimentos. O  Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando o caso.

“O Sargento Oliveira Junior estava muito ansioso, pois sua esposa está gravida de gêmeos, o Soldado Victor contava os dias para ver o rostinho do filho, que está por vir, já Soldado Menezes daria um abraço no pai. Será um final de semana triste e cinzento para nossa Instituição, é imensurável a dor que a família e amigos estão sentindo nesse momento”, disse, em nota, a Polícia Militar de São Paulo.