Policiais Militares da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) prenderam, no último dia 22, dois homens acusados de integrar uma célula do PCC (Primeiro Comando da Capital) responsável por levantar endereços de autoridades juradas de morte pela facção criminosa. As informações são do colunista Josmar Josino, do UOL.

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Acompanhados por promotores de Justiça, os PMs prenderam Marcelo Augusto Santana, de 45 anos, conhecido como Hip Hop, e Júlio César Vieira da Silva, de 40 anos, conhecido como 130 ou Saraiva, durante a Operação Jiboia 2, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Hip Hop foi preso em seu apartamento, na Praia Grande, litoral de São Paulo, e 130 já cumpria prisão domiciliar e foi preso em sua residência na região do Morumbi, zona sul da capital paulista.

Ainda de acordo com a reportagem, entre os alvos ameaçados pelo grupo criminoso estavam o promotor de Justiça do Gaeco de Presidente Prudente, Lincoln Gakiya, o coordenador dos presídios da região oeste do estado, Roberto Medina, além de funcionários do sistema prisional e militares.

O Ministério Público Estadual também denunciou à Justiça outros três integrantes do PCC acusados de pertencer à mesma célula da facção. Carlos Henrique da Silva, de 50 anos, o Carlão, e Adriano Dantas de Araújo, de 36, conhecido como , já se encontravam presos na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.

O outro denunciado é Nadim George Hanna Awad Neto, de 43 anos. Ele está desaparecido há quase quatro meses. De acordo com a Polícia Civil, ele foi sequestrado por integrantes do PCC e pode ter sido assassinado pelo “tribunal do crime” da facção.