A segurança passou a ser tema para o jogo entre Ponte Preta e Santos, neste sábado, às 21 horas, em Campinas (SP). O comando da Polícia Militar da cidade tentou transferir o confronto para domingo com o intuito de evitar a coincidência de horário da decisão do rival Guarani, que disputa o título da Série C do Campeonato Brasileiro na cidade de Varginha (MG) contra o Boa. Vários confrontos já foram agendados pelas redes sociais e estão na mesa de comando do policiamento, que promete segurança no estádio e seus arredores.

O jogo do Guarani começa 18h45 e vai acabar momentos antes do início do confronto no estádio Moisés Lucarelli. A possível conquista do título por parte bugrina deve gerar comemoração na cidade, que vai amanhecer agitada com a saída de cinco mil torcedores que seguirão para Minas Gerais. A volta da caravana deve ocorrer perto da meia noite, em um horário próximo também ao término do jogo em Campinas. Seria, segundo a PM, prenúncio de confusões.

O que surpreendeu foi a declaração do tenente-coronel Nelson Coelho de que ainda espera um parecer do Ministério Público (MP) sobre o seu pedido feito na última quinta-feira, dois dias após não receber nenhuma resposta por parte da CBF. O policial militar teria admitido que pode suspender o jogo e fechar os portões se receber alguma liminar até momentos antes do jogo. Seria, segundo a imprensa campineira, um desrespeito com os torcedores e um fato até mesmo para gerar conflitos e revolta.

INGRESSOS – A ideia da diretoria da Ponte Preta era atrair a torcida com preços promocionais de ingressos – R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Mas a grande procura foi da torcida do Santos, que esgotou nesta sexta-feira os três mil bilhetes colocados à venda na bilheteria e em outros dois pontos de venda na cidade também pelo mesmo preço. Do outro lado, a procura dos pontepretanos foi pequena.

A direção evitou comentar o fato, mas não gostou do clima negativo criado pelo comando da PM às vésperas de um jogo importante. O relacionamento entre ambos está desgastado há longo tempo, devido à falta de flexibilidade da Polícia Militar. A PM não informou o contingente alocado para o evento, que deve ter perto de 300 policiais entre eles a Tropa de Choque e a Cavalaria.

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