PM que matou lutador Leandro Lo é julgado três anos após ser preso

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Leandro Lo morreu após se baleado na cabeça por PM Foto: Reprodução/Redes Sociais

O julgamento do policial militar Henrique Velozo, preso por matar a tiros o lutador de jiu-jitsu Leandro Lo, de 33 anos, em uma casa de shows de São Paulo (SP), começou às 10h desta terça-feira, 5, no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista. O crime aconteceu em 2022 e a audiência estava programada para ser realizada em maio, mas foi adiada.

De acordo com o “Balanço Geral”, da “TV Record”, serão ouvidas novas testemunhas no julgamento, além da apresentação de novas evidências. A defesa da família de Leandro Lo preparou um vídeo feito por IA (Inteligência Artificial) para ser exibido na sessão. As imagens também foram compartilhadas nas redes sociais.

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Confira o vídeo:

A defesa do policial Henrique Velozo alega que o policial agiu em legítima defesa e também fez uma animação para ilustrar a dinâmica do crime que resultou na morte do lutador de jiu-jitsu.

O PM irá responder por homicídio doloso triplamente qualificado. Se condenado, Velozo pode receber uma pena maior de 20 anos.

Relembre o caso

No dia 7 de agosto de 2022, Leandro Lo morreu após ser baleado na cabeça durante um show no Clube Sírio. Após o crime, o agente Henrique Velozo, apontado como autor do disparo, se entregou à Corregedoria da corporação.

O militar foi ouvido pela primeira vez no dia 23 de maio e, depois de depor, pediu ao juiz que fosse retirado o segredo de Justiça do seu caso.

Lo era um dos atletas com melhor performance no jiu-jítsu no Brasil, com oito títulos de campeão mundial como faixa preta desde 2012.