Após sete meses de espera, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou o desembargador Carlos Brandão, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, para uma das duas vagas abertas de ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça). A coluna antecipou essa escolha em março.
Brandão é ligado ao ministro do STF Kassio Nunes Marques e concorria à vaga com duas desembargadoras: Marisa Santos, do TRF-3, e Daniele Maranhão, do TRF-1. O desembargador ainda precisa passar por uma sabatina no Senado seu nome tem de ser aprovado em plenário antes de tomar posse.
Outra vaga continua aberta no STJ. A mais cotada para a cadeira é a procuradora Maria Marluce Caldas, de Alagoas. Ela tem o apoio do sobrinho, o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas.
As duas cadeiras estão vagas há mais de um ano, e nesse período foi forte o lobby para que o presidente nomeasse mulheres para ambas. Marisa Santos tinha o apoio do presidente do tribunal, Herman Benjamin. Daniele Maranhão, por sua vez, contou com o lobby de muitos congressistas, especialmente do Centrão, em seu favor.
Em outubro do ano passado, o STJ elaborou duas listas tríplices e as encaminhou a Lula, que só agora definiu um dos nomes. Não há previsão de quando o presidente decidirá quem vai ocupar o segundo posto.
As cadeiras são decorrentes da aposentadoria das ministras Laurita Vaz e Assusete Magalhães.