O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) também atuou para manter em sigilo as visitas do filho 04 do presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, e de um empresário ligado a ele, às dependências do Palácio do Planalto. As informações são do jornal O Globo.

De acordo com a publicação, a justificativa do GSI é a mesma já utilizada antes para impor o sigilo das visitas dos pastores ligados ao escândalo do Ministério da Educação: dizer que a publicidade das informações afronta a Lei Geral de Proteção de Dados, além de potencial risco à vida do presidente e de seus familiares.

A Polícia Federal investiga se Jair Renan cometeu tráfico de influência ao facilitar a aproximação do empresário Wellington Leite com o governo, em troca de um carro elétrico.

Ainda de acordo com O Globo, em 22 de março do ano passado, o GSI, que é comandado pelo general Augusto Heleno, se recusou a registrar a entrada e a saída de Jair Renan e de Leite nas dependências do Planalto.