Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Planalto pede, mas não vê força em ministros do Centrão para barrar anistia

Palácio do Planalto pediu que ministros entrem em campo para tentar frear a anistia

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Apesar de ter pedido que ministros de União Brasil, PSD e PP entrassem em campo para tentar frear a aprovação da anistia, o governo não acredita que eles terão força política para convencer os partidos e as bancadas a desembarcarem do apoio ao projeto.

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As bancadas do União e do PP, que têm como ministros André Fufuca, dos Esportes, e Celso Sabino, do Turismo, vêm pressionando os dois a deixar os cargos no governo. Nesse cenário, a avaliação é que Sabino e Fufuca não teriam amplo poder de articulação para uma mudança significativa quanto à anistia.

O PSD, que tem três ministérios na Esplanada — Minas e Energia, Agricultura e Pesca — era a esperança do governo Lula. A entrada de Tarcísio de Freitas na articulação pela anistia com vistas em 2026, contudo, mudou o cenário no partido de Gilberto Kassab, aliado de primeira hora e secretário de Tarcísio o PSD. Kassab já declarou que se o governador paulista for candidato à Presidência, o PSD iria apoiá-lo.