A especulação sobre quem vai comprar o controle da petroquímica Braskem aumentou ontem, depois de a Petrobras assumir que avalia todas as possibilidades de operação, inclusive comprar as ações da sócia Novonor (ex-Odebrecht) e se tornar a acionista majoritária.

A Unipar, concorrente da Braskem, apresentou uma proposta pela fatia da Novonor, que controla a petroquímica. A Petrobras é acionista minoritária da Braskem e tem o direito de preferência sobre as ações da família Odebrecht, ou seja, poderia igualar a oferta da Unipar e assumir o controle da petroquímica.

Essa alternativa, no entanto, não tem nenhum eco no Planalto. A ideia de a Petrobras se endividar e gastar caixa em pelo menos R$ 10 bilhões para voltar a um setor que a estatal decidiu abandonar no passado é considerada impopular e pouco estratégica.