Planalto descarta estatização da Braskem via Petrobras

Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

Planalto descarta estatização da Braskem via Petrobras

Planalto descarta estatização da Braskem via Petrobras

A especulação sobre quem vai comprar o controle da petroquímica Braskem aumentou ontem, depois de a Petrobras assumir que avalia todas as possibilidades de operação, inclusive comprar as ações da sócia Novonor (ex-Odebrecht) e se tornar a acionista majoritária.

A Unipar, concorrente da Braskem, apresentou uma proposta pela fatia da Novonor, que controla a petroquímica. A Petrobras é acionista minoritária da Braskem e tem o direito de preferência sobre as ações da família Odebrecht, ou seja, poderia igualar a oferta da Unipar e assumir o controle da petroquímica.

Essa alternativa, no entanto, não tem nenhum eco no Planalto. A ideia de a Petrobras se endividar e gastar caixa em pelo menos R$ 10 bilhões para voltar a um setor que a estatal decidiu abandonar no passado é considerada impopular e pouco estratégica.