A pandemia do novo coronavírus já causou inúmeros casos e milhares de mortes por todo o mundo. No Brasil não é diferente – já são mais de 240 óbitos e quase sete mil pessoas infectadas – e a cidade de São Paulo é considerada o epicentro da doença no País. Segundo dados do Ministério da Saúde, já são 136 mortos pela covid-19 confirmados na capital paulista.

Diante desse contexto, além de fechar a sede social, que fica na zona sul de São Paulo, no começo do mês de março, o presidente do Pinheiros, Ivan Castaldi, aprovou a entrega de mais de uma tonelada de alimentos perecíveis à população carente.

A primeira ação ocorreu entre os dias 23 e 27 de março e foi feita em parceria com o Instituto Brazolin – Anjos do Esporte. Foram doados quase 500 quilos de alimentos para os moradores de rua, asilos e para as crianças que fazem parte do projeto Anjos do Esporte. Nesta semana, a equipe do Pinheiros distribuiu gratuitamente mais de 500 quilos de alimentos ao Bom Prato no bairro do Limão, na zona norte da capital.

“Os moradores de rua ficam ainda mais expostos nessa situação toda. Se há muitas pessoas indignadas com o isolamento nas próprias casas, imagine para quem não tem essa opção. Essa é a realidade de mais de 24 mil pessoas só na cidade de São Paulo”, afirmou Adriana Spinelli, presidente do DAS (Departamento de Assistência Social do Pinheiros).

Segundo o Censo da População em Situação de Rua, divulgado pela Prefeitura de São Paulo em 2019, existem 24.344 pessoas morando nas ruas da capital. “É fato que este número divulgado pela prefeitura cresceu. Basta caminhar pelo próprio bairro ou transporte público. Aumentou muito o número de pessoas pedindo comida ou algum dinheiro para se manter na metrópole”, explicou José Antônio, diretor de comunicação do Pinheiros.