O neozelandês Chris Amon, que foi considerado um dos melhores pilotos de Fórmula 1 na sua geração, morreu aos 73 anos, anunciou sua família nesta quarta-feira. Um câncer foi a causa do seu falecimento. Ele competiu na Fórmula 1 entre 1963 e 1976 largou em 95 corridas, tendo cinco pole positions e 11 pódios, mas sem nenhuma vitória.

Amon venceu a edição de 1966 das 24 Horas de Le Mans em um Ford GT40 com o compatriota Bruce McLaren, que mais tarde morreu em um acidente de corrida. Agora, o falecimento de Amon ocorre menos de dois meses após o 50º aniversário desse triunfo.

Ele sempre refutou a fama de “azarado” que marcou a sua carreira, dizendo que teve

a sorte de sobreviver em uma das eras mais perigosas do automobilismo. “Um monte de gente dizia que eu era muito azarado e acho que em termos de resultados, eu era”, afirmou Amon. “Mas uma coisa que eu sempre digo para as pessoas é que tenho muita sorte de estar aqui. Sou eternamente grato por estar aqui”.

Amon passou os primeiros quatro anos de sua carreira na Fórmula 1 nas equipes Lola, Lotus, Brabham, Cooper e McLaren antes se transferir para a Ferrari em 1967, onde passou três temporadas.

Na primeiras delas, em 1967, subiu quatro vezes ao pódio, mas sem conseguir vencer “Foi muito frustrante às vezes. Estava tão perto e depois tão longe em tantas ocasiões durante a minha carreira. Mas eu tive um sucesso razoável com carros esportivos e isso equilibra um pouco as coisas”.

Depois de trocar a Ferrari pela March, Amon também correu pelas equipes Matra, Tecno, Tyrrell, BRM, Ensign e Williams nos seus últimos anos na Fórmula 1. Seu último GP foi no Canadá, em 1976. Seus maiores sucessos, então, ocorreram em provas longas, que incluiu triunfos nos Mil Quilômetros de Monza e nas 24 Horas de Daytona.