O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou 2016 com uma queda de 3,6%. O resultado negativo ocorre pelo segundo ano consecutivo, o que confirma a pior recessão na economia brasileira desde 1930. Os resultados foram divulgados na manhã desta terça-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O resultado veio um pouco abaixo do recuo de 2015, de 3,8%, e dentro das expectativas dos analistas. O tombo foi generalizado entre todas as atividades econômicas. No quarto trimestre, o recuo do PIB foi de 0,9% em relação ao trimestre anterior e caiu 2,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior.. Em termos absolutos, a soma das riquezas produzidas ao longo de 2016 foi equivalente a R$ 6.266,9 bilhões.=

Depois de dois anos de contração do PIB, os analistas afirmam que já há sinais de melhora, como a queda da inflação e juros, e o crescimento da confiança de consumidores e empresários. Mas a indicação é que a recuperação ainda será frágil diante da alta taxa de desemprego, que compromete a retomada do consumo, um dos motores do crescimento nos últimos anos.

O governo tem adotado o discurso de que o PIB vai mostrar crescimento já no primeiro trimestre deste ano. De acordo com as projeções dos analistas ouvido pelo Banco Central, a economia deve ter alta de 0,49% em 2017 e de 2,39% em 2018.

Em 2014, o PIB cresceu apenas 0,5% – dado revisado após taxa positiva original de 0,10%.