Ahmad Jamal, famoso pianista, compositor e diretor de orquestra de jazz americano, morreu aos 92 anos no domingo.

+ Bruno Gagliasso e Betty Faria discutem nas redes sociais por causa de Patrícia Poeta e Manoel Soares; entenda
+ Entregador ganha moto, e empresa toma decisão sobre ex-atleta de vôlei que o agrediu

A viúva de Jamal, Laura Hess-Hey, confirmou a morte, informou o jornal The Washington Post, enquanto sua filha Sumayah Jamal disse ao The New York Times que a causa foi o câncer de próstata.

Ahmad Jamal. Foto: reprodução instagram
Ahmad Jamal. Foto: reprodução instagram

Jamal foi amigo de grandes nomes da música, como Miles Davis, e influenciou o trabalho de outros músicos, incluindo o pianista McCoy Tyner.

Nascido como Frederick Russell Jones em Pittsburgh, Jamal se converteu ao islã em 1950. O músico venceu diversos prêmios durante a carreira, incluindo a prestigiosa Ordem das Artes e das Letras da França em 2007 e um Grammy pelo conjunto de sua carreira em 2017.

Ele iniciou a carreira na década de 1940, durante a revolução do bebop, e ajudou a atrair um público mais amplo para o jazz. Seu estilo era descrito como baseado na surpresa, nas rupturas, no uso dos silêncios, com timbres românticos, com um fraseado dinâmico e leve.

A revista The New Yorker afirmou no ano passado que na década de 1950 “seu conceito musical foi uma das grandes inovações da época”.

O álbum “Ahmad Jamal at the Pershing: But Not for Me”, lançado em 1958, marcou o início de seu sucesso. O disco passou mais de 100 semanas na lista Billboard, o ranking americano de álbuns mais populares.

Em uma entrevista ao The Times no fim de 2022, Jamal disse: “Eu continuo evoluindo, cada vez que me sento ao piano”.

“Ainda me ocorrem algumas ideias novas”, acrescentou.

dw/smw/ad/cjc/fp

THE NEW YORK TIMES COMPANY