A Procuradoria-Geral da República (PGR) sugeriu nesta quinta-feira (17) que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite os pedidos de investigação contra Silvinei Vasques, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, por sua conduta durante o segundo turno das eleições.

No dia da eleição presidencial, a PRF organizou blitzes em ônibus que transportavam eleitores, especialmente no Nordeste, onde o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possuía vantagem de votos em relação ao atual mandatário Jair Bolsonaro (PL). Depois, a Polícia Rodoviária Federal foi acusada de omissão nos bloqueios ilegais cometidos por bolsonaristas em estradas de todo o Brasil.

Os ministros Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira, da Justiça e da Defesa, respectivamente, também tiveram suas condutas apuradas. A PGR, porém, pediu para que o STF rejeite os pedidos de investigação da dupla declarando que não existem “elementos concretos e reais” de atentados contra a democracia.

“As novas notícias-crime em questão também não trazem fatos a serem contemplados por esta investigação, já que não veiculam elementos concretos e reais de inserção em uma organização criminosa que atenta contra a democracia e o estado de direito”, declarou a PGR.