A PGR (Procuradoria-Geral da República) defendeu nesta segunda-feira (13) a manutenção da prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB). Ele está detido desde agosto por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. As informações são do UOL.

O ex-deputado é suspeito de envolvimento com uma milícia digital que atua contra a democracia. A manifestação é assinada pela subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo, que diz que a prisão foi pedida para impedir que Jefferson continue a praticar “condutas criminosas”.

Lindôra diz que a prisão de Jefferson “não se mostrou suficiente para impedir que o denunciado continuasse a proferir ofensas aos ministros desta Corte Suprema”.

A subprocuradora lembra que, “ao ser determinado o seu retorno ao estabelecimento prisional, após longo período de internação hospitalar devidamente autorizado por este Ministro Relator, o denunciado desrespeitou o cumprimento das medidas restritivas diversas da prisão impostas, gravando e divulgando vídeo, amplamente noticiado pela imprensa, no qual afirma ‘orar em desfavor de Xandão [Alexandre de Moraes]'”, disse Lindôra.

No vídeo citado pela subprocuradora, Jefferson aparece lendo o que seria um trecho bíblico “profetizando” males contra o ministro Alexandre de Moraes, gravado enquanto ele estava internado no Hospital Samaritano da Barra, no Rio de Janeiro, em tratamento contra uma infecção urinária e problemas cardíacos.