Um dos alvos preferenciais do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), licenciado do cargo para morar nos Estados Unidos, a PGR (Procuradoria-Geral da República) sob Paulo Gonet defendeu o arquivamento de uma queixa-crime apresentada ao Supremo Tribunal Federal contra ele.
A acusação, por injúria e difamação, foi levada à corte pela comentarista Vanessa Moreira em novembro de 2024. Vanessa processou Eduardo Bolsonaro depois de ele atacá-la dizendo que ela recebeu dinheiro de políticos de direita por meio da contratação de duas empresas dela, mas, mesmo assim, fazia críticas frequentes ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai do parlamentar.
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A comentarista alegava que teve a honra ferida pelo político, mas a PGR entendeu que as declarações dele nessa situação estão blindadas pela imunidade parlamentar.
Em manifestação a Cristiano Zanin, o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, afirmou que as falas de Eduardo foram “ditas em contexto de embate político” e “são próprias da atuação parlamentar”.
Após a manifestação da PGR, Zanin pode acolher ou rejeitar a queixa. Caso arquive o caso, a comentarista ainda poderá recorrer.