Três dias antes da eleição, o presidente Jair Bolsonaro fez um agrado concreto à Polícia Federal, ao contrário das promessas não cumpridas no seu Governo, e de olho no voto da força policial e de seus famílias.

Soltou o Decreto 11.212, confirmando a nomeação de novos agentes. O texto não cita, mas, segundo fonte da Coluna, serão nomeados 555 policiais da turma que se formou mês passado na Academia Nacional, cujos concursados foram aprovados em 2020.

A lei não permite nomeações durante período eleitoral, mas o Governo driblou: argumenta que a nomeação é emergencial para atividades prioritárias a curto prazo, como mão de obra na alfândega de aeroportos, na segurança da posse presidencial em janeiro e para emissão de passaportes nas superintendências, diante da alta demanda.