O ex-presidente do Postalis Alexej Predtechensky é um dos alvos de mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Pausare, deflagrada nesta quinta-feira, dia 1º. Responsável pelo fundo de pensão entre 2006 e 2012, o executivo, conhecido como Russo, é visto como apadrinhado político do ex-ministro de Minas e Energia e atual senador Edison Lobão (PMDB-MA).

O empresário Milton Lyra, apontado como operador do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), também é um dos alvos de busca e apreensão.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou em novembro de 2017 que o empresário Paulo Roberto Gazani Júnior, investigado na Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava Jato, afirmou em acordo de colaboração premiada que Predtechensky pediu propina de 3% na negociação de uma operação de debêntures de R$ 75 milhões. À época, Predtechensky apontava a necessidade de honrar “compromissos” com seus padrinhos políticos do PMDB.

No termo de colaboração, Gazani diz que o ex-presidente do Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, não deixou claro quem do PMDB era o responsável por sua indicação para o posto. Predtechensky já foi sócio de um dos filhos do senador Edison Lobão, Márcio Lobão, em uma empresa que fechou há alguns anos. O peemedebista nega a indicação política.

Defesa

A reportagem está tentando contato com o ex-presidente do Postalis Alexej Predtechensky e com Milton Lyra. O espaço está aberto para as manifestações.

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