A Polícia Federal (PF) conseguiu nesta segunda-feira, 21, “quebrar” as senhas e acessar os quatro celulares apreendidos de Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no dia 16 de agosto.

Entenda

  • A PF deflagrou a Operação Lucas 12;2, que tem como objetivo apurar a venda irregular de joias destinadas ao governo brasileiro;
  • A ação em que foram apreendidos dos celulares é continuação da Operação;
  • Wassef supostamente usava os aparelhos para conversar exclusivamente com Bolsonaro.

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De acordo com a colunista Camila Bomfim, do g1, o advogado não forneceu as senhas para os investigadores. Porém, por meio de técnicas de perícia, a corporação conseguiu desvendá-las e ter acesso às informações.

Os quatro aparelhos celulares foram apreendidos em São Paulo e supostamente eram usados exclusivamente para Wassef conversar com Bolsonaro.

Após “quebrar” as senhas, a PF passou a analisar os conteúdos das mensagens e os arquivos existentes nos celulares.

Essa ação da corporação foi continuação da Operação Lucas 12:2, que apura a venda e recompra irregular de joias destinadas ao governo brasileiro. No dia 15 de agosto, Wassef confirmou que recomprou, em dinheiro vivo, nos Estados Unidos, um relógio da marca Rolex dado ao ex-presidente durante uma viagem oficial à Arábia Saudita.