O escândalo da intermediação – e suspeita de pedidos de propinas – na destinação de verbas do Ministério da Educação por pastores terá novos capítulos nas próximas semanas. É que, embora recentes, as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal já avançaram e devem entrar em fase de diligências.
O inquérito da PF e a apuração do MPF miram os pastores Gilmar Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, e Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da mesma entidade. Prefeitos beneficiados pelas emendas também são alvos das investigações.
A despeito da crise no MEC que derrubou o ministro Milton Ribeiro, o presidente Jair Bolsonaro continua a prestigiar os pastores e a Igreja evangélica. Confirmou que estará no Pará, em outubro, para encontro nacional de pregadores da Assembleia de Deus, onde milhares vão se reunir. É um grande palanque para Bolsonaro no Norte.