PF começa a fechar o cerco aos pastores do MEC

Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

PF começa a fechar o cerco aos pastores do MEC

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Foto: Divulgação

O escândalo da intermediação – e suspeita de pedidos de propinas – na destinação de verbas do Ministério da Educação por pastores terá novos capítulos nas próximas semanas. É que, embora recentes, as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal já avançaram e devem entrar em fase de diligências.

O inquérito da PF e a apuração do MPF miram os pastores Gilmar Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, e Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da mesma entidade. Prefeitos beneficiados pelas emendas também são alvos das investigações.

A despeito da crise no MEC que derrubou o ministro Milton Ribeiro, o presidente Jair Bolsonaro continua a prestigiar os pastores e a Igreja evangélica. Confirmou que estará no Pará, em outubro, para encontro nacional de pregadores da Assembleia de Deus, onde milhares vão se reunir. É um grande palanque para Bolsonaro no Norte.