Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é colunista da revista Isto É. Começou a carreira jornalística em 1996. É graduado em Comunicação Social pela FACHA, do Rio de Janeiro, e pós-graduado em Ciência Política pela UnB. A partir de 2000, passou por ‘Jornal do Brasil’, ‘Agência Rio de Notícias’, ‘Correio do Brasil’, ‘Gazeta Mercantil’ e outros veículos. Assinou o Informe JB de 2007 a 2011, e também foi colunista da Gazeta. Entre 2009 e 2014 apresentou os programas ‘Frente a Frente’ e ‘Tribuna Independente’ (ao vivo) na REDEVIDA de Televisão, em rede, foi comentarista político do telejornal da Vida, na mesma emissora e foi comentarista da Rede Mais/Record TV em MG. Em 2011, lançou a ‘Coluna Esplanada’, reproduzida hoje em mais de 50 jornais de todas as capitais. Foi colunista dos portais ‘UOL’ e ‘iG’. Apresenta o programa de entrevistas "Líderes em Destaque" na Band Rio. Assina a coluna com equipe em Brasília, e correspondentes no Rio, Salvador e São Paulo.

PF apreende R$ 1,5 milhão não declarados com candidato a vereador em Teresina

PF apreende R$ 1,5 milhão não declarados com candidato a vereador em Teresina

As eleições brasileiras ainda estão cheias de aloprados deslumbrados com dinheiro – e bota dinheiro nisso (na mesa, na mala, na cueca..). Essa turma não aprende mesmo. Na mesma semana em que o marido da deputada federal Helena da Asatur foi detido com R$ 500 mil ao sair de um banco – escondendo parte do dinheiro na roupa íntima – agora o protagonista da série Quero ser preso pela PF é um candidato a vereador de Teresina, capital do Piauí.

Ontem agentes federais flagraram Roberto Silva de Oliveira com R$ 1,5 milhão não declarados dentro do Teresina Shopping. Ele acabara de sacar o dinheiro numa agência bancária. Roberto é candidato a vereador do AGIR, partido aliado do PT na capital. Ele foi ouvido pela delegada e liberado, mas as investigações continuam sob suspeita de compra de votos.

Já o marido da deputada de Roraima, Renildo Lima, foi liberado na mesma segunda-feira após o flagrante na saída do banco. Ele estava acompanhado de quatro assessores (entre eles dois PMs do BOPE local que seriam seguranças) e, segundo consta, comprovou a origem e destinação do dinheiro após passar pela delegacia. Só não explicou por que boa parte estava na cueca. Ele é dono da Asatur, empresa de táxi aéreo que presta serviços ao Governo Federal no Estado, com contratos que passam de R$ 60 milhões. A esposa adotou o nome da empresa – Helena da Asatur – para ser eleita em 2022.