O Brasil assumiu posição de liderança na estratégia de investimento da petrolífera australiana Karoon, desde que a empresa comprou da Petrobras o campo de Baúna, no pós-sal da Bacia de Santos, em outubro passado. O plano é dobrar a produção diária de 14,6 mil barris de óleo equivalente (boe) até o início de 2023, o que exigirá US$ 300 milhões. É só o início da trajetória da australiana no País. Novas aquisições estão no radar.

“Meu mandato é para identificar oportunidades e expandir a empresa. Estou com carta branca para isso”, disse Antônio Guimarães ao Estadão/Broadcast.

Ele assumiu o cargo há um mês, após a empresa promover uma concorrência internacional em busca de um executivo para liderar os negócios no País. Por mais de sete anos, Guimarães esteve à frente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), como secretário executivo, defendendo as causas das grandes petrolíferas.

E, por quase 34 anos, trabalhou na Shell. Deixou a anglo-holandesa para assumir o desafio de liderar uma empresa que vê no Brasil, atualmente, sua principal oportunidade de expansão. “Nossa estratégia é firmar a Karoon como uma produtora reconhecida e confiável de petróleo”, disse o executivo, ressaltando que, diferentemente da maioria dos seus pares, vai gerar receita de royalty para o Estado de São Paulo, e não para o Rio de Janeiro.

O Brasil é o único país onde a petrolífera tem ativos de produção. Na Austrália, suas áreas estão ainda em fase exploratória. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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