Os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, apagando perdas de mais cedo e ampliando a valorização da sessão anterior, após a China revelar sua meta de crescimento para este ano e planos de adotar medidas de estímulos adicionais.

Às 9h33 (de Brasília), o barril do petróleo tipo Brent para maio avançava 0,21% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 65,81, enquanto o do WTI para abril subia 0,25% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 56,73.

A China, que nesta terça-feira deu início ao Congresso Nacional do Povo – reunião legislativa anual que deverá durar cerca de duas semanas -, anunciou meta de crescimento mais modesta para 2019, de 6% a 6,5%, mas adiantou que tomará novas medidas para estimular sua economia, incluindo cortes de impostos e a concessão de mais crédito para pequenas empresas privadas.

Em 2018, a meta de Pequim foi de “cerca de 6,5%” e o Produto Interno Bruto (PIB) chinês registrou alta de 6,6%, a menor em quase três décadas.

Investidores também digerem notícia de que a estatal líbia National Oil reiniciou parte da produção no campo de petróleo Sharara, o que tende a manter os preços da commodity pressionados.

“Isso vai ampliar a produção da Líbia e, consequentemente da Opep, em mais de 300 mil barris por dia” comentou o banco alemão Commerzbank em nota, referindo-se à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). “O mercado de petróleo voltará a ficar, então, com excesso de oferta, a menos que a produção seja reduzida ainda mais ou cortes inesperados ocorram em outras partes.”

No fim da tarde de hoje, o American Petroleum Institute (API) divulga pesquisa semanal sobre estoques de petróleo e derivados dos EUA. Amanhã, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano publica o levantamento oficial, que traz também números sobre produção. Com informações da Dow Jones Newswires.