Os contratos futuros de petróleo fecharam próximos da estabilidade nesta terça-feira, 11, dia em que o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos reduziu suas projeções de preços e produção do óleo no país. O petróleo WTI para julho fechou em alta de apenas 0,02%, a US$ 53,27 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto encerrou o pregão estável, a US$ 62,29 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

No início da tarde desta terça, o DoE reduziu em 1,0% suas estimativas de produção de petróleo americano em 2019 em relação a maio, agora apostando em 12,32 milhões de barris por dia.

As projeções do DoE para a média de preço do WTI foram reduzidas em 5,6% para este ano, chegando a US$ 59,29 por barril, enquanto a projeção do Brent foi cortada em 4,2%, para US$ 66,69 por barril em 2019.

As cotações do petróleo chegaram a iniciar o pregão em alta, beneficiadas pelo anúncio de grandes investimentos em infraestrutura pelo governo da China, que renovou o apetite por risco.

Além disso, a expectativa de extensão dos cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) também chegou a fortalecer os preços da commodity, depois pressionados pela divulgação do relatório do DoE.

Embora sem impacto nas negociações desta segunda-feira, o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) analisou em relatório a queda “drástica” na produção petrolífera na Venezuela, em razão das sanções dos EUA e da má administração da estatal do setor, a PDVSA, contribuindo para “um declínio econômico sem precedentes”.

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O IIF calcula queda de 35% na produção venezuelana desde janeiro e diz que a perspectiva para o setor no país é “sombria”, caso não ocorram mudanças políticas. Já a British Petroleum (BP) afirmou, nesta terça, que a demanda global por energia favorece a produção do óleo, mesmo com os preços mais altos e com a desaceleração das economias mundo afora.

*Com informações da Dow Jones Newswires


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