O petróleo fechou em baixa nesta quarta-feira, 5, em dia de correção após altas recentes da commodity. Continua a haver ceticismo nos mercados sobre o equilíbrio entre a oferta e a demanda, o que fez com que o rali de oito altas dos contratos tivesse pouco fôlego.

O petróleo WTI para agosto fechou em queda de 4,12%, em 45,13 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro recuou 3,67%, a US$ 47,79 o barril, na ICE.

Influiu negativamente a possibilidade de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) esteja colocando mais barris no mercado global, mesmo que diga que está produzindo menos. “Os mercados de petróleo estão sob pressão de venda após terem concluído uma reação de quase 50% do declínio de maio a junho na segunda-feira: uma correção da correção”, avaliou Tim Evans, da Citi Futures.

Segundo o analista, uma suposta alta nas exportações de petróleo da Opep em junho pode ter gerado parte do movimento negativo. Além disso, declarações da Rússia de que não deve concordar com mais cortes na produção contribuíram para o mau humor. A notícia da Bloomberg de que a Rússia não apoiaria uma extensão ou o aumento do corte atual na produção assustou muitos investidores hoje.

Presidente da Lipow Oil Associates em Houston, Andy Lipow disse que o mercado encara a realidade de que a Opep e países de fora do cartel, como um todo, estão colocando mais petróleo à venda.

Também nesta quarta-feira, a Arábia Saudita reduziu o preço oficial de venda de petróleo de seus clientes na Ásia, o que segundo alguns é um sinal de que o reino busca defender sua fatia de mercado, diante da crescente competição com outras nações. Fonte: Dow Jones Newswires.

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