Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira, 12. O contrato em Nova York terminou a sessão na mínima de fechamento desde fevereiro e caiu pelo 11º dia consecutivo, intervalo que é um recorde negativo para o WTI. A commodity chegou a ser apoiada no início do dia pela perspectiva de redução na oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mas o dólar valorizado e uma declaração crítica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a possibilidade de o cartel reduzir as vendas levaram ao recuo.

O petróleo WTI para dezembro fechou em baixa de 0,43%, em US$ 59,93 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro caiu 0,09%, a US$ 70,12 o barril, na ICE.

Mais cedo, os contratos foram apoiados pela sinalização de membros da Opep de que poderia haver um corte adicional da oferta, diante do cenário atual no mercado. No fim de semana, a Arábia Saudita, maior produtor da Opep, e a Rússia, maior exportador global, se reuniram nos Emirados Árabes para tratar do tema.

No câmbio, o dólar mais forte em geral pressiona os contratos. Nesse caso, o petróleo fica mais caro para os detentores de outras divisas, o que tende a reduzir o apetite dos investidores.

Além disso, o presidente americano usou o Twitter nesta segunda pra reclamar da possibilidade de que a Opep corte a oferta. “Esperamos que a Arábia Saudita e a Opep não cortem a produção de petróleo. Os preços do petróleo deveriam estar muito mais baixos com base na oferta!”, escreveu Trump. Após a declaração, os contratos ficaram pressionados e passaram ao território negativo. (Com informações da Dow Jones Newswires)