Os contratos futuros de petróleo oscilaram entre ganhos e perdas nesta segunda-feira, 8, mas se firmaram em alta na reta final da sessão e deram prosseguimento aos ganhos robustos da semana passada em meio a um menor volume estocado de óleo nos Estados Unidos e a maiores riscos geopolíticos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro fechou em alta de 0,47%, a US$ 61,73 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent para março avançou 0,24%, a US$ 67,78.

Na semana passada, os preços do petróleo atingiram os maiores valores em quase três anos em meio a protestos contra o governo do Irã, à queda nos estoques da commodity nos EUA e inverno rigoroso nos Estados Unidos. Além disso, os altos níveis de conformidade com o plano da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzir a oferta de petróleo continuaram no radar dos investidores.

“Os investidores especulativos estão apostando em novos aumentos de preços”, com as posições longas líquidas no Brent subindo para um recorde de 560.890 contratos na semana passada, comentaram analistas do Commerzbank em nota a clientes nesta segunda-feira. No entanto, eles advertiram que “isso aumenta o potencial de correção, uma vez que os fatores que estão atualmente determinando os preços se desfizeram ou desapareceram”.

Alguns dos fatores que impulsionaram o avanço do petróleo no fim do ano passado estão começando a se dissipar: a produção no Mar do Norte foi retomada após a reparação do sistema de oleodutos Forties. A produção na joint venture da Waha Oil no leste da Líbia também retornou ao nível normal depois que um oleoduto foi reparado, informou a empresa em um comunicado na semana passada. “O mercado tem que provar que esse preço deve ser mantido”, disse o vice-presidente da Herbert J. Sims & Co., Donald Morton, que administra uma mesa de negociações de energia. Para ele, “não há nervosismo no mercado”. Fonte: Dow Jones Newswires

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias