Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta, nesta quarta-feira, 28. Durante uma semana marcada pela preocupação do mercado com a variante delta do coronavírus, os ativos da commodity ganharam força hoje após divulgação da queda nos estoques do óleo nos Estados Unidos. Neste pregão, os investidores mantiveram-se atentos à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). A expectativa fez com que o dólar operasse em alta ante rivais durante boa parte da sessão, o que limitou ganhos para o barril, uma vez que torna o petróleo, cotado na moeda americana, mais caro para detentores de outras divisas.

O barril do petróleo WTI com entrega prevista para setembro fechou em alta de 1,03% (US$ 0,74), a US$ US$ 72,39, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para outubro, por sua vez, fechou com ganho de 0,48% (US$ 0,35), a US$ 73,83 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos caíram 4,089 milhões de barris na semana mais recente, segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). A queda acima do previsto, com recuos também nos estoques de gasolina e destilados, contribuiu para fortalecer o preço da commodity neste pregão.

De acordo com o Commerzbank, os estoques americanos de petróleo estão no menor nível desde o início de 2020, antes mesmo da pandemia. “A redução de estoque em Cushing, o centro de entrega do WTI, tem sido ainda mais notável nos últimos meses: os estoques de petróleo bruto caíram quase 40% desde o início do ano”, observa o analista Carsten Fritsch.

Em relação à gasolina, o economista ressalta que expectativas sobre maior demanda, por conta das viagens de carros na temporada de verão nos Estados Unidos, não têm sido atendidas. A volatilidade continua marcante neste setor, em sua visão.

Ainda nesta semana, as grandes petroleiras Royal Dutch Shell, Chevron e ExxonMobil devem divulgar seus balanços trimestrais.

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