O petróleo subiu quase 3% na sessão desta quarta-feira, 18, após o governo dos Estados Unidos apontar redução em seus estoques além do esperado pelo mercado.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em alta de 2,93%, a US$ 68,47 por barril. O contrato para junho, que já é o mais líquido, encerrou com ganho de 2,95%, também a US$ 68,47. Trata-se da maior cotação desde 1 de dezembro de 2014, considerando-se o contrato mais líquido.

Na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para junho avançou 2,65%, a US$ 73,48.

Mais cedo, o Departamento de Energia (DoE) americano revelou que os estoques de petróleo dos EUA caíram 1,071 milhão de barris na semana passada, para 427,567 milhões de barris. Analistas consultados pelo Wall Street Journal previam queda de apenas 200 mil barris.

Em relatório a clientes, o Commerzbank lembra que está prevista para sexta-feira uma reunião dos ministros de Energia de membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Rússia na Arábia Saudita “para discutir o futuro de sua cooperação”.

De acordo com os analistas do banco alemão, há pedidos dentro do cartel por uma extensão do acordo com Moscou em torno de cortes de produção.

Já o banco americano Brown Brothers Harriman ressalta que, enquanto a retomada dos preços de petróleo ajudará a maior parte dos países produtores da commodity, “anos de má gestão econômica empurraram a Venezuela para a beira de um calote e para o aprofundamento da revolta social”. (Com informações da Dow Jones Newswires)