Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, 13, reagindo à notícia de um suposto ataque a navios petrolíferos no Golfo de Omã, que fica na costa do Irã.

O petróleo WTI para julho fechou em alta de 2,22%, a US$ 52,28 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex) – a cotação mais baixa desde janeiro – e o Brent para agosto encerrou o pregão em alta de 2,23%, a US$ 61,31 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Dois navios petroleiros foram danificados enquanto viajavam pelo Golfo de Omã, levantando especulações sobre um suposto ataque e fortalecendo as cotações de petróleo.

Os avanços nos contratos foram pontualmente acelerados ao fim do pregão, em meio à coletiva do secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

Ele afirmou que o Irã está envolvido no suposto ataque às embarcações, acrescentando que o país não deveria colocar em risco a vida de civis inocentes em resposta às sanções econômicas dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, no Twitter, o presidente americano, Donald Trump, afirmou ser “muito cedo” para um acordo com o Irã, que nega a autoria dos supostos ataques aos navios.

De acordo com o analista sênior de mercado da Oanda Alfonso Esparza, “os preços do petróleo aumentaram à medida que os ataques a navios-tanque no Golfo de Omã criam preocupações em relação à oferta”.

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Os ganhos, porém, foram contidos pelo corte feito pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) na previsão de alta na demanda global por petróleo em 2019. A organização reduziu essa projeção em 70 mil barris por dia (bpd), para 1,14 milhão de bpd.

*Com informações da Dow Jones Newswires


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