Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 14. A commodity foi apoiada ainda pela previsão da Agência Internacional de Energia (AIE) de uma demanda mais forte neste ano e também por relatos de problemas na produção da Nigéria. Além disso, o dólar mais fraco após indicadores abaixo das previsões nos EUA ajudou a apoiar o mercado.
O petróleo WTI para agosto fechou em alta de 1,00%, em US$ 46,54 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), perto da máxima em duas semanas, e o Brent para setembro avançou 1,01%, a US$ 48,91 o barril, na ICE. Na comparação semanal, o contrato do WTI teve ganho de 5,22% e o do Brent, de 4,71%.
A AIE previu nesta quinta-feira, 13, que a demanda por petróleo deve crescer 1,5% em 2017, aumentando também ao longo de 2018. A notícia ainda influiu positivamente nesta sexta. Além disso, relatos de que a Nigéria enfrentava problemas em sua produção ajudaram a impulsionar os preços.
A Baker Hughes, por sua vez, informou que o número de poços e plataformas em atividade nos EUA teve alta de 2 na última semana, para 756. O sinal pode ser negativo para o mercado, já que o aumento da produção nos EUA pode anular o esforço liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzir a produção de várias nações e apoiar os preços. Nesta sexta, porém, o dado da Baker Hughes não influiu muito, ao ser divulgado nesta tarde, e os contratos mantiveram o sinal positivo.
No câmbio, o dólar mais fraco torna o petróleo mais barato para os detentores de outras moedas, o que aumenta o apetite dos investidores.(Com informações da Dow Jones Newswires)