20/05/2016 - 7:04
As bolsas europeias operam em alta, favorecidas pela recuperação do petróleo, que chegou a subir cerca de 1% durante a madrugada e se mantém em território positivo nos negócios da manhã, uma vez que os investidores voltaram a focar recentes cortes na oferta da commodity em países como Canadá, Nigéria e Líbia.
Diante da valorização do petróleo, ações de energia e mineração lideram os ganhos na Europa. Por volta das 6h35 (de Brasília), os destaques incluíam as petrolíferas BP (+1,08%) e Repsol (+1,52%) e grandes produtoras de minério de ferro, como as anglo-australianas BHP Billiton (+1,61%) e Rio Tinto (+2,01%).
O setor bancário também mostrava bom desempenho, diante de sinais de que Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) poderá voltar a elevar juros, fator que vem ajudando a sustentar os papéis de instituições financeiras mundialmente. O Credit Suisse, por exemplo, subia 2,49% no horário acima em Zurique, enquanto o Santander avançava 0,81% em Madri.
Ontem, o presidente da distrital do Fed em Nova York, William Dudley, disse que há boas chances de que o próximo aumento de juros ocorra em meados do ano. Já o responsável pelo Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, reiterou seu apoio a uma eventual elevação dos juros básicos na reunião de junho.
Na ata da reunião de abril, publicada na quarta-feira, o Fed indicou que há firme possibilidade de ajuste nos juros no próximo mês.
Em dia de agenda esvaziada, o único indicador econômico relevante da região foi o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha, que subiu 0,1% em abril ante março, registrando sua primeira elevação em um ano. Na comparação anual, no entanto, o PPI alemão teve queda de 3,1%, ainda pressionado pelos preços de energia.
Às 6h55 (de Brasília), os ganhos eram generalizados entre as principais bolsas da Europa: Londres subia 1,40%, Paris avançava 1,19% e Frankfurt ganhava 0,99%, enquanto Madri e Milão apresentavam valorização de 0,91% e 1,21%, respectivamente. No câmbio, o euro se fortalecia a US$ 1,1223, mas a libra recuava a US$ 1,4561. Com informações da Dow Jones Newswires.
