O petróleo voltou a cair nesta quinta-feira (1º), em Nova York, em um mercado afetado pelas reservas dos Estados Unidos e sem muita esperança de que os grandes produtores congelem sua oferta.
O barril de WTI para outubro perdeu US$ 1,54, a US$ 43,16, no mercado de Nova York.
Em Londres, o barril do Brent baixou US$ 1,44, a US$ 45,45, em seu primeiro dia tendo o contrato para novembro como referência.
A Rússia disse que o preço de US$ 50 o barril não torna necessário limitar a produção, e isso pressiona os mercados, disse Bob Yawger, da Mizuho Securities USA.
Essa declaração parece frear a esperança de que os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cheguem a um acordo no final do mês, em Argel, sobre um congelamento de sua produção ao qual a Rússia se somaria.
Em abril, um encontro similar e com o mesmo objetivo fracassou, devido às tensões entre Arábia Saudita e Irã – sócios da Opep, mas rivais regionais.
No momento da declaração russa, os preços ainda estavam lastreados pelo aumento das reservas de cru dos Estados Unidos divulgado na quarta-feira (31).
“Os números das reservas foram uma surpresa”, disse Yawager, considerando-os “negativos”.
Outro fator de baixa foi a contração da atividade manufatureira de agosto nos Estados Unidos. Então em queda, o dólar não foi suficiente para sustentar o preço do barril.