Os preços do petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (14), atingindo o máximo em quatro meses, impulsionados por novas previsões da Agência Internacional de Energia (AIE), que alertou sobre uma oferta potencialmente insuficiente até o final do ano.

Em Nova York, o West Texas Intermediate (WTI) para entrega em abril subiu 1,93%, para 81,26 dólares, um pico em quatro meses.

E em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para maio subiu 1,65%, para 85,42 dólares, também o nível mais alto desde novembro.

Em seu relatório mensal divulgado nesta quinta-feira, a AIE assumiu como hipótese que os cortes de produção adicionais da Opep e seus aliados na Opep+ se estenderiam até o final de 2024. O cartel até agora se comprometeu a mantê-los até junho.

“Com base nisso, nosso saldo para o ano passou de um superávit para um leve déficit”, disse a agência, considerada conservadora em suas previsões.

“A probabilidade de estenderem [os cortes] é de cerca de 75%”, estimou Robert Yawger, analista da Mizuho. “Mas ainda é possível que aumentem sua produção.”

Essa visão de um mercado tensionado devido à oferta reforçou o impulso de quarta-feira e o petróleo fechou em forte alta.

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