As paralisações nas unidades da Petrobras começaram na noite de quinta-feira, 27, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP). Ônibus fretados pela empresa chegaram vazios em refinarias e terminais, afetando a troca de turnos.

O sindicato informou que 90% dos petroleiros decidiram aderir à greve em assembleias, no movimento contra as reformas do governo Michel Temer.

De acordo com a FUP, plataformas da Bacia de Campos e do Espírito Santo, seis refinarias, sete terminais de distribuição, a usina térmica Governador Leonel Brizola (RJ) e a fábrica de fertilizantes Fafen (PR) foram as primeiras a ser atingidas.

Na Bacia de Campos, região onde é produzida a maior parte do petróleo nacional, “trabalhadores de 29 plataformas interromperam suas atividades e entregaram a produção para os gerentes”. “Só estão realizando procedimentos essenciais para garantir a segurança nas unidades”, nessa madrugada, informou a FUP. Os trabalhadores estão envolvidos apenas nas atividades de segurança das unidades.

Entre as refinarias, as primeiras a serem atingidas foram Reduc (RJ), Recap (SP), Replan (SP), Regap (MG), Abreu e Lima (PE) e Lubnor (CE).

A Petrobras ainda não se manifestou sobre os reflexos da greve geral em suas unidades.

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