A Petrobras informou em seu Plano Estratégico 2020-2024 que decidiu incorporar uma nova ferramenta de gestão: o EVA (Economic Value Added). De acordo com a estatal, o indicador representa o início de uma avaliação de desempenho que tem como foco a geração de valor, transformando a cultura da companhia através de incentivos claros aos gestores e profissionais.

A adoção do EVA está em linha com a “busca de um efetivo retorno do capital empregado dos seus acionistas”.

A estatal explica que um delta (variação) do EVA consolidado de US$ 2,6 bilhões é uma das três métricas de topo do plano com foco na segurança das pessoas, na redução do endividamento e na geração de valor. Além dela, a companhia menciona como métricas uma taxa de acidentados registráveis por milhão de homens-hora (TAR) abaixo de 1,0 e uma dívida líquida/Ebitda ajustado abaixo de 1,5x.

Em mensagem aos acionistas, a companhia afirma que “a Petrobras do futuro será uma companhia com retorno operacional superior ao seu custo de capital, posicionada em ativos de classe mundial, com operação focada em óleo e gás, avançando na exploração e na produção do pré-sal brasileiro, um parque de refino eficiente, com capacidade para processar 1,1 milhão de bpd (barris por dia)”.

Com respeito a fontes de energia renováveis, a Petrobras diz que atuará em pesquisas buscando adquirir competências para o eventual posicionamento no longo prazo em energia eólica e solar.

A empresa não detalhou investimentos por área, apenas que 85% do capex de US$ 75,7 bilhões para o período serão destinados ao segmento de Exploração e Produção.