A Petrobras apresentou pedido de registro da oferta para distribuição pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até três séries, da sétima emissão da companhia, no montante inicial de R$ 3 bilhões. A existência de cada série e a quantidade de debêntures a ser alocada em cada série será definida em procedimento de bookbuilding.

A oferta prevê a colocação de, no mínimo, R$ 1 bilhão, bem como
a possibilidade de acréscimo de até 20%, ou seja, em até R$ 600 milhões.

Segundo a petrolífera, as debêntures da 1ª e da 2ª séries, cujos respectivos valores nominais unitários serão atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), terão prazos de vencimento em 15 de setembro de 2029 e 15 de setembro de 2034, respectivamente, com juros remuneratórios equivalentes a uma taxa pré-fixada a ser definida em procedimento de bookbuilding.

“Os recursos captados com a emissão das debêntures serão aplicados exclusivamente no projeto prioritário, cujo escopo é o exercício das atividades de exploração e avaliação na área dos blocos de Franco, Florim, Nordeste de Tupi e Entorno de Iara do Contrato de Cessão Onerosa e das atividades de desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural nos campos de Búzios, Itapu, Sépia e Atapu”, informou a empresa em comunicado.

Já as debêntures da 3ª série, cujo valor nominal unitário não será atualizado monetariamente, terão prazo de vencimento em 15 de setembro de 2026, com juros remuneratórios equivalentes a determinado porcentual da Taxa DI a ser definido em procedimento de bookbuilding. Neste caso, não contarão com o tratamento tributário previsto em lei.

Segundo a empresa, os recursos captados com a emissão dessas debêntures serão destinados ao reforço de caixa para utilização no curso ordinário dos negócios da companhia.

A oferta será coordenada pelo Banco Santander Brasil, Banco Bradesco BBI, Banco Itaú BBA e pela XP Investimentos.