A diretoria executiva da Petrobras aprovou o encerramento dos processos de desinvestimento no segmento E&P do Polo Urucu, Polo Bahia Terra, Campo de Manati e da Petrobras Operaciones S.A. (subsidiária da Petrobras na Argentina), considerando aderência estratégica ao portfólio e perfil de rentabilidade.

Além disso, a estatal preferiu dar continuidade aos processos de desinvestimentos no segmento G&E relativos: à participação de 20% na sociedade Brasympe, proprietária da unidade termoelétrica (UTE) Termocabo, movida a óleo combustível; à participação de 20% na UTE Suape II, também movida a óleo combustível; e à participação de 18,8% na UEG Araucária S.A.

Outros ativos no segmento E&P serão reavaliados periodicamente com base em premissas atualizadas de rentabilidade, aderência estratégica, oportunidades de descarbonização e estágio de sua vida produtiva.

Segundo comunicado ao mercado, a Petrobras deverá “maximizar o valor do portfólio com foco em ativos rentáveis, repor a reservas de óleo e gás, inclusive com a exploração de novas fronteiras, aumentar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operações”.

Desinvestimento com a Copel

O desinvestimento na UEG Araucária será feito em conjunto com a Copel, que possui participação, direta e indireta, de 81,2% no capital social total e votante da empresa, através de procedimento competitivo visando à venda de 100% das ações da UEGA.

“O desinvestimento desse ativo está em sintonia com o processo de descarbonização da matriz de geração do grupo Copel e aderente ao Planejamento Estratégico Empresarial da Copel – Visão 2030, fortalecendo os pilares para a perenidade e o crescimento sustentável dos negócios”, afirma a Copel, em outro comunicado ao mercado.