A Petrobras concluiu o teste de longa duração (TLD) no campo de Mero, inserido na área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. O trabalho foi iniciado em novembro do ano passado. Agora, o FPSO Pioneiro, utilizado nessa fase de teste, irá operar os sistemas de produção antecipada em outros poços, informou a empresa, operadora do projeto, em comunicado oficial.

A expectativa do mercado é de que a produção regular na área, já com o sistema definitivo, seja iniciada no fim de 2020 ou início de 2021. A estatal, no entanto, não informa essa data.

Segundo a petroleira, na fase de TLD, quando a produção atingiu 58 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d), foi alcançado “um grande resultado em águas ultraprofundas”. “Os feitos tecnológicos alcançados nesse período foram fundamentais para obter dados de alta qualidade e reduzir as incertezas sobre o reservatório, o que permitirá a implantação acelerada de até quatro sistemas de produção definitivos em Libra nos próximos anos. Cada sistema terá capacidade de produzir até 180 mil barris de petróleo por dia. Além disso, essas tecnologias contribuirão para o desenvolvimento seguro e eficiente dos próximos projetos da indústria mundial de petróleo e gás em águas ultraprofundas”, informou a Petrobras.

No comunicado, a empresa diz ainda que a área de Libra, onde Mero está inserido, “é um dos mais robustos projetos de produção de óleo e gás já desenvolvidos pela indústria offshore mundial” e que a “área apresenta reservatórios que estão entre os mais produtivos do País”.

O projeto é liderado pela Petrobras, em parceria com as petroleiras Shell, Total, CNPC e CNOOC. O consórcio conta também com a participação da Pré-Sal Petróleo, a PPSA, que, como representante da União, exerce o papel de gestora do contrato.

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